Cirurgias

Adenoidectomia

A adenóide é uma massa de tecido linfóide que ocupa o teto da nasofaringe. Ela pode se encontrar aumentada principalmente por volta dos 5 a 7 anos de idade. Assim, o aumento da adenóide é uma causa freqüente de obstrução nasal e respiração bucal crônica, podendo ainda contribuir na piora dos roncos noturnos.

A adenóide normalmente regride durante a infância, sendo raramente observada no adulto. As indicações para adenoidectomia (cirurgia para retirada das adenóides) são obstrução nasal causada por aumento da adenóide, respiração bucal crônica, roncos noturnos, dificuldade de deglutição e alterações no desenvolvimento da fala sem outras causas atribuíveis. Há também indicações cirúrgicas por motivos de infecção recorrente da adenóide (adenoidite) ou otites médias recorrentes.

A remoção cirúrgica é curativa para a hipertrofia de adenóide, porém não evita todos os episódios futuros de infecções virais (resfriados e gripes). A recuperação pós-operatória demora de um a dois dias, podendo ocorrer neste período uma discreta dor de garganta e secreção nasal pouco avermelhada.

(Fonte: FORL)

Amigdalectomia

A Amigdalectomia é o processo ou procedimento cirúrgico para a retirada dessas amígdalas inflamadas que não melhoram com tratamentos ou medicações, apenas com a cirurgia. Essa cirurgia também é indicada em casos de roncos seguidos de apneia (as amígdalas aumentadas dificultam a respiração enquanto a pessoa dorme).

Geralmente, a cirurgia da retirada das amígdalas é realizada sem a necessidade de cortes externos. Através do procedimento de autópsia, elas são retiradas com instrumentos ou ferramentas medicas cirúrgicas, muitas vezes sem a necessidade de anestesia geral. O pós-cirúrgico é basicamente composta por alimentos líquidos e pastosos com temperatura fria e repouso para melhor recuperação.

Em outros casos mais sérios, quando há uma inflamação severa e com as placas brancas que ficam semelhantes a pus, é necessário a cirurgia invasiva da retirada das amígdalas. Nesse caso, o paciente precisa de anestesia geral e é submetido a uma cirurgia mais específica.

Desvio septal

O paciente que tem desvio septal muitas vezes apresenta dificuldades respiratórias e favorece o aparecimento de doenças nasais.

Nem sempre é necessário corrigir os desvios de septo com cirurgias. Mas em casos em que a distorção dificulta a passagem do ar pelas vias aéreas é indicado a Septoplastia, um tipo de cirurgia corretiva que melhora o quadro do paciente. Essa cirurgia pode ser realizada isoladamente ou combinada com outras técnicas para corrigir outros problemas nasais como sinusectomias, rinoplastias e outros.

A Septoplastia não é complicada e, ocorrendo tudo bem, o paciente pode ter alta até no mesmo dia. A correção do desvio de septo também pode ser fundamental para melhorar o aspecto do nariz.

Polipose nasossinusal

A polipose nasal ou nasossinusal é uma doença benigna crônica que afeta a cavidade do nariz e os seios paranasais ou seios da face. Os pólipos são tecidos inchados que se desenvolvem a partir da mucosa do nariz e dos seios paranasais (espaços cheios de ar, que se comunicam com a cavidade nasal, no interior dos ossos do crânio e face), por conta de processos inflamatórios crônicos nestas mucosas.

A cirurgia é atualmente realizada com o auxílio de instrumentos como endoscópios, que oferecem uma melhor visualização do nariz e seios da face, além de materiais que possibilitam uma melhor remoção dos pólipos como os “shavers” ou microdebridadores.

Em alguns casos uma cirurgia completa deve ser realizada e, em casos revisionais, muitas vezes outros procedimentos também podem ser necessários, como uma abertura ampla do seio frontal.

(Fonte: http://www.sinuscentro.com.br)

Tratamento cirurgico de sinusites

A cirurgia para sinusite é chamada de sinusectomia e é muitas vezes o melhor tratamento para a sinusite crônica causada por problemas anatômicos como a alteração dos septo nasal ou o estreitamento das cavidades orofaciais, por exemplo.

O objetivo da cirurgia é a correta ventilação dos seios paranasais e ampliar seus espaços naturais de drenagem das secreções, evitando a retirada excessiva de tecido ósseo. A cirurgia é feita através de uma espécie de endoscopia no nariz e é totalmente realizada pelo nariz não havendo cortes ou cicatrizes externas, o que facilita a recuperação do indivíduo.

Outro tipo de cirurgia para sinusite é aquela feita com um abalão inflável, chamada de sinuplastia com balão. Nela o médico deverá introduzir um fino instrumento que possui um balão inflável na ponta, na narina do indivíduo. Quando o instrumento chegar ao local correto, ela é inflado e isto quebra algumas pequenas partes ósseas facilitando a retirada da secreção.

(Fonte: https://www.tuasaude.com)

Timpanoplastia

A cirurgia tem por objetivo a reconstrução da membrana timpânica perfurada e a recuperação funcional da orelha média, ou mesmo sua inspeção, caso não haja comprometimento auditivo. A timpanoplastia pode ou não envolver uma reconstrução de cadeia ossicular, mas sempre envolve a exploração da orelha média.

Pode ser realizada com anestesia local ou geral. A recuperação pós operatória inclui não viajarde avião ou subir serra por um período de 30 a 60 dias, para não alterar a pressão do ouvido.

Timpanomastoidectomia / Mastoidectomia Radical

As indicações da cirurgia do osso temporal são doença inflamatória crônica do ouvido e da mastóide ou colesteatoma ( tumor benigno do ouvido), complicações de doença inflamatória, trauma de osso temporal, exérese de tumores do osso temporal, acesso a estruturas intracranianas e ao conduto auditivo interno, abordagem do nervo fácil, distúrbios
vestibulares, implante coclear.

Implante coclear

Um sistema implante coclear (IC) recupera o sentido da audição em indivíduos com perda auditiva neurossensorial severa a profunda. Para pessoas com este tipo de perda auditiva, aparelhos auditivos são de pouca ou nenhuma utilidade.

Um Implante Coclear é o único dispositivo médico capaz de substituir um sentido. Ele opera contornando partes do ouvido interno não funcionais e fornecendo estimulação elétrica diretamente às fibras nervosas na cóclea.

(Fonte: http://www.medel.com)

Próteses de condução óssea

Inicialmente indicada para perdas condutivas e mistas, a prótese implantável de condução óssea tem ganhado espaço no tratamento da surdez. Existem hoje no mercado, três tipos de próteses implantáveis de condução óssea: Baha, Ponto e BoneBridge.

BAHA

É uma sigla – Bone Anchored Hearing Loss – e foi o primeiro sistema de protese osteoancorada comercializado. É composto de um pino de titânio implantado cirurgicamente no osso do crânio e uma prótese vibratória. Existem vários modelos de acordo com a gravidade da perda auditiva.

PONTO

O Ponto é semelhante ao sistema BAHA. É composto de um pino de titânio implantado cirurgicamente no osso do crânio e uma prótese vibratória. Existem vários modelos de acordo com a gravidade da perda auditiva: (Ponto Plus; Ponto Plus Power; Ponto com acessório para conectividade – sistema FM)

BONEBRIDGE

O sistema BoneBridge, consiste num sistema de prótese auditiva de condução do óssea do tipo percutâneo. Indicado para pacientes com perda auditiva condutiva ou mista de grau moderado a severo, ou pacientes com surdez unilateral.

Nesse sistema a parte interna é composto de:

  • uma antena interna
  • um imã para manter o processador de áudio posicionado em cima do implante
  • um demodulador para converter o sinal do processador de áudio SAMBA
  • um transdutor de massa flutuante de condução óssea (BC-FMT) para vibrar o crânio

(Fonte: http://portalotorrinolaringologia.com.br)

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